Furacão
Importante esclarecer a que nos lê, o momento em que o texto é escrito. Assim fica fácil ao leitor perceber que emoções estão ligadas ao texto lido. Pois bem, hoje é dia 18 de junho de 2005. E o Atlético não jogou com o Flamengo. E, sinceramente, posso, hoje, dizer que não estou nem um pouco preocupado com o resultado do jogo.
Queria ter escrito algo antes. Mas a alegria pela classificação na Libertadores, e a alegria de ver o Atlético provar a todos que não está derrotado, turvavam o pensamento. Se fosse dizer algo antes de hoje, tenham certeza, irmãos Atleticanos, que este algo seria apenas um grande, enorme e sufocado desaforo a todos aqueles que apostaram, profetizaram e vaticinaram contra o Atlético. A todos aqueles que ridicularizaram e menosprezaram o Atlético. Se o fizesse, estaria apenas extravasando a indignação que tomou conta de todos nós, quando deparamo-nos com notícias e mais notícias contrárias ao Atlético. Resultaria num texto recheado de palavrões e impropérios. Resolvi poupá-los de qualquer baixaria. Deixo-a para a imprensa paulista.
Se brigamos internamente, reclamamos, cobramos a diretoria, exigimos dos jogadores, isto é problema exclusivamente nosso. A ningúem, senão os Atleticanos, é dado o direito de cobrar e reclamar do Atlético. Somente quem, em todas as horas, boas ou ruins, está ao lado do Atlético é legitimado a ficar insatisfeito, a reclamar, bater o pé, exigir atitude da diretoria e compromisso dos jogares. Ninguém mais. Repito, ningúem mais pode fazê-lo.
A imprensa paulista, e a claudicante e tendenciosa imprensa paranaense tentaram menosprezar o Atlético. Os jogadores e a diretoria do Santos também. Viram o resultado. Olharam dentro do olho do Furacão. Foram varridos. Suas opiniões demonstraram-se erradas. Seus vaticínios demonstraram-se falsos. Sua arrogância transformou-se em lágrimas.
E tudo isso tem um motivo. Um único motivo. Tentaram ridicularizar o maior tesouro, o maior bem de cada Atleticano. Menosprezaram o Atlético. E foram impiedosamente eliminados. Postos fora do caminho, como deve ser.
Fica o aviso: se brigamos internamente, deixem-nos brigar entre nós. Não nos provoquem, pois a resposta não deixará pedra sobre pedra.
Mais uma vez ficou provado aquilo que a TOF adota como lema: “O Atlético nos une e a união nos fortalece”.
Abraços a todos os Atleticanos e parabéns a jogadores, técnico e diretoria, que unirão a nação Atleticana em torno de um ideal, devolvendo-lhe a força que faz os adversários tremerem.